Blog criado pelos cerimoniários Felipe de Queiroz Souto e Gustavo Maranha, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Americana, Diocese de Limeira, São Paulo.
Nosso objetivo é levar a Palavra de Deus e as notícias da Santa Igreja!
Que a Paz de Cristo, Luz do mundo, esteja com você!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Santuário de Aparecida!

O Santuário de Nossa Senhora de Aparecida foi eleito uma das 7 maravilhas da Estrada Real, confira mais em notícias!

PAX!

Dom Bosco!

Hoje a Nossa Igreja Católica celebra o padroeiro dos jovens, São João Bosco, ou como geralmente conhecido por Dom Bosco, confira as novidades de Veni Emmanuel para este exemplo de Santo!
Oração a Dom Bosco - Orações
Vídeo em homenagem - Vídeos
História do Santo - Santos


Confira também o Evangelho de hoje, clique aqui!


Dom Bosco Santo, rogai por nós!

   AD COR DEI!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Confira...

Pessoal confira agora as novidades de hoje!!!

Evangelho - Santo Evangelho
Santo - Santos
Oração de Santo Antônio - Orações

Ouça músicas através de Veni Emmanuel!
Clique aqui!

Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade

Depois de atravessar o mar da Galileia, Jesus chegou com Seus discípulos à província de Gadara, onde encontrou um homem endemoninhado (cf. Mc 5,1-20; Mt 8,28-34; Lc 8,26-39).
As narrativas de milagres, frequentes nos Evangelhos, são a expressão do amor libertador e vivificante de Jesus. Em Marcos, o ato inaugural do ministério de Cristo se dá com a expulsão do demônio de um homem na sinagoga. Fica, assim, destacada a libertação da doutrina opressora desse local [sinagoga].
Na narrativa de hoje, Jesus Nazareno liberta um homem em território dos gentios, sob o domínio do Império Romano. A identificação do demônio, que o possuía pelo nome de “legião”, aponta para as legiões romanas que ocupavam esta região. Os porcos, que se arremetem ao mar e perecem, assemelham-se ao exército do faraó no Mar Vermelho, no Êxodo.
O homem libertado por Jesus sai a anunciar a Sua misericórdia, tornando-se um missionário gentio entre os gentios.
Aquele episódio, entre tantos registrados na Bíblia, nos mostra a existência dos demônios, que são espíritos maus, anjos decaídos, que estão na terra com o propósito de prejudicar a humanidade e afrontar a Deus.
Além de influenciar e oprimir os homens, os espíritos malignos chegam a possuir a mente e o corpo de muitas pessoas. Aquele homem tinha muitos demônios que se identificaram com o nome de “legião”. Assim era chamada uma divisão do exército romano composta por 6 mil soldados. Percebe-se que a denominação de uma entidade maligna pode ser ocasional, utilizando uma palavra significativa em dado contexto cultural.
Muitos negam a existência de demônios e atribuem aos problemas mentais quaisquer manifestações desse tipo. Fato é que inúmeras pessoas têm sido libertas pelo nome de Jesus. Se esse Nome tem o poder que a Bíblia lhe atribui, então também é verídica a possessão demoníaca que a mesma Bíblia afirma.
O gadareno vivia nos sepulcros, que eram cavernas. Ali não era lugar para pessoas vivas, mas o demônio o levou para lá. Nisso percebemos o seu propósito de roubar, matar e destruir (cf. João 10,10). A vida daquele homem estava encerrada, perdida. Estava separado da família, dos amigos e da sociedade. Era um morto-vivo morando no cemitério, sem esperança e sem perspectiva. Assim como Deus tem um plano para o ser humano, satanás também o tem, e aquele homem atingira um estágio avançado da execução dos desígnios diabólicos. Quem não segue a Cristo está caminhando com o inimigo rumo à perdição eterna. Ainda que não esteja possesso, está influenciado e dominado pelo mal, podendo chegar a situações muito piores.
Ninguém podia fazer coisa alguma por aquele homem. Não podiam salvá-lo ou ajudá-lo de alguma forma. Então, tentavam prendê-lo, talvez com a intenção de protegê-lo de si mesmo. Entretanto, os demônios se manifestavam com fúria, despedaçando correntes e cadeias. Ele era incontrolável. Nenhum ser humano tem força para controlar um demônio. O que dizer de milhares? Aquele homem precisava conhecer Jesus.
O possesso vivia perturbado. Era feroz e ameaçador (cf. Mt 8,28). Não tinha descanso. Não conseguia dormir. Andava nu, gritando, dia e noite, enquanto se feria com pedras. O inferno será muito pior do que isso. Neste endemoniado estava uma amostra do tormento eterno. Muitas pessoas, mesmo não estando possessas, estão oprimidas pelo inimigo e são descontroladas, inquietas, agitadas, vivem ferindo a si mesmas e aos outros. Precisam de um encontro com Jesus. Os que estão nas mãos de satanás vão acumulando feridas diversas, numa vida de dor e sofrimento atroz. Cristo é o único que pode lhes trazer libertação e salvação.
O demônio reconheceu Jesus imediatamente e se prostrou para adorá-Lo, como fazia quando era um anjo de Deus. Naquele momento, o espírito mau deu o seu testemunho de que Jesus é o Filho de Deus. Algo tão difícil para as pessoas acreditarem e reconhecerem, era fato natural para aquela entidade maligna.
Imediatamente, o Senhor Jesus expulsou a legião daquele homem. Quando o gadareno encontra o Nazareno, tudo muda. O Senhor faz o que ninguém mais pode fazer. O endemoniado não podia libertar a si mesmo da escravidão espiritual. Os outros também não podiam libertá-lo. Mas sim, o Filho de Deus. Ele, sim, veio trazer liberdade aos cativos, desfazendo as obras do mal.
Jesus atendeu ao pedido daqueles espíritos, permitindo que eles entrassem nos porcos. Imediatamente, aqueles animais foram precipitados no despenhadeiro, caindo no mar e morrendo afogados. Creio que era isso que os demônios pretendiam fazer ao gadareno. Então, por que não fizeram? Eles só agem dentro dos limites da permissão divina (cf. Mc 5,13). Além disso, os demônios usavam aquele corpo como casa (cf. Mt 12,43-44) e não iriam destruí-lo tão cedo. O diabo utiliza seus escravos para fazer suas obras malignas neste mundo. Por isso, é útil para ele que suas vidas miseráveis sejam prolongadas por algum tempo.
Depois da libertação, o gadareno parecia outro homem. Foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo (cf. Mc 5,15). A conversão é o início de uma nova vida, com equilíbrio, sossego, descanso, paz, dignidade, ordem e decência. Além de ter sido liberto, aquele homem foi salvo (cf. Lc 8,36).
Muitas pessoas vieram vê-lo, mas não glorificaram a Deus por sua libertação. O momento era propício ao louvor e à ação de graças, mas houve murmuração. Os demônios adoraram a Jesus, mas o povo não O adorou. Muitos ficaram revoltados contra Ele por causa da morte dos porcos. Portanto, aquele homem não tinha valor algum para o seu povo; os porcos eram considerados mais importantes. A perda financeira foi mais sentida do que o ganho humano e espiritual. O materialismo dominava aquela gente. Encontraram Cristo, mas não foram salvos. Resolveram expulsá-Lo daquela cidade. Que situação estranha! Jesus expulsou os demônios de um homem e depois foi expulso do lugar. Qual é a nossa atitude para com Jesus? Hoje, da mesma forma, cada pessoa deve tomar a decisão de acolher Jesus ou rejeitá-Lo.
O gadareno liberto pediu para seguir a Jesus, mas o Senhor não permitiu. Cristo havia atendido a um pedido dos demônios, mas não atendeu à oração daquele homem. Por quê? Jesus tinha um propósito para ele naquele lugar. Vemos nisso o amor e a misericórdia para com aquele povo ímpio que rejeitou o Senhor. Ele deixou o gadareno ali como o pregador, dando seu testemunho para todos, começando pela sua casa. Agora que estava liberto, poderia retomar a normalidade da sua vida. Sua família também tinha sido abençoada com a ajuda daquela libertação. Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade.
Neste episódio, os discípulos nada fizeram, senão aprender com o Mestre aquilo que deveriam realizar após a Sua ascensão. Jesus subiu ao céus, mas encarregou Sua Igreja de continuar Sua obra de libertação. Assim, por intermédio de nós, Jesus continua libertando. Aqueles que alcançam a libertação e a salvação saem de uma vida de tormento e começam a usufruir a alegria de Deus em seus corações e se tornam Evangelhos vivos para os seus.
Padre Bantu Mendonça

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ó Jesus!

O encontro com a Palavra é um dom de Deus


A semente que germina e cresce por si mesma exprime a ação de Deus que comunica amor e vida a todos, suplantando os poderosos deste mundo que semeiam a fome e a morte. A segunda parábola, da inexpressiva semente que se transforma em uma árvore acolhedora dos pássaros, exprime que a fé dos discípulos, desprezível diante do mundo, pode gerar o mundo novo de fraternidade e paz. A prática e o ensino de Jesus são caminho e luz.
Marcos mostra Jesus como Mestre do Reino ensinando às multidões na barca de Pedro (4,1). Seu ensino é na base de parábolas ou exemplos. A parábola é uma narração que, sob o aspecto de uma comparação, está destinada a ilustrar o sentido de um ensino religioso. Quando todos os detalhes têm um sentido e significado real, ela [parábola] se transforma em alegoria. Como em João 10,1-16, no caso do Bom Pastor.
No Antigo Testamento as parábolas são escassas, um exemplo é 2 Sm 12,1-4 em que Natã dá a conhecer seu crime a Davi. Porém, no Novo Testamento Jesus usa frequentemente as parábolas especialmente como parte de seu ensino do Reino dos Céus, para iluminar certos aspectos do dele.
No dia de hoje temos duas pequenas parábolas, a primeira própria de Marcos e a segunda compartilhada por Mateus (13,21ss) e Lucas (13,18ss).
Na parábola da semente, Jesus indica que o Reino tem uma força intrínseca que independe dos trabalhadores. Na segunda parábola, Ele indica que o Reino, minúsculo no tempo de Cristo, expandir-se-á de modo a se estender pelo mundo inteiro. Vejamos versículo por versículo as palavras de Jesus.
E dizia: “Assim é o Reino do Deus, como se um homem lançasse a semente sobre a terra” (v. 26). Que significa “Reino de Deus”? No Antigo Testamento Javé, o Deus de Israel, era o verdadeiro Rei e Seu Reino abrangia todo o universo. Os juízes eram praticamente os Seus representantes. Por isso, o Seu profeta Samuel, último juiz, escutou estas palavras: “Não é a ti que te rejeitam, mas a mim, porque não querem mais que eu reine sobre eles” (I Sm 8,7). A partir de Davi, o Reino de Deus tem como representante um rei humano, mas a experiência terminou em fracasso, e o Reino de Deus acabou por ser um reino futuro-escatológico como final dos tempos e transcendente, como sendo Deus mesmo o que seria ou escolheria o novo rei. Esse Reino está chegando e tem seu representante na pessoa de Jesus e dos apóstolos. Nada tem de material ou geográfico, e é formado pelos que aceitam Jesus como Senhor, caminho, verdade e vida. Por isso, dirá Jesus que “o Reino está dentro de vocês”.
A Igreja fundada por Jesus é a parte visível desse Reino, que não é como os do mundo, mas tem sua base em servir e não em ser servido (Lc 22,27). O oposto do amor, que é serviço no Reino, é o amor ao dinheiro (Mt 6,24), de modo que podemos afirmar que o dinheiro é o verdadeiro deus deste mundo.
“E durma e se levante noite e dia; e a semente germine e cresça de um modo que ele não tem conhecido” (v. 27). É importante unir este versículo ao anterior para obter o sentido completo da parábola. O agricultor faz sua vida independente e a semente nasce e cresce sem ter nada a ver com o agricultor, fora o fato de ser semeada por ele no início. Deste modo, Paulo pode afirmar: “Eu plantei, Apolo regou; mas era Deus quem fazia crescer. Aquele que planta nada é; aquele que rega nada é; mas importa somente Deus, que dá o crescimento” (1 Cor 3,6-7). Assim, na continuação dirá Jesus: “Pois por si mesma a terra frutifica primeiramente a erva, depois a espiga, depois o trigo pleno na espiga” (v. 28).
“Quando porém, tiver aparecido o fruto, rapidamente ele envia a foice porque tem aparecido a ceifa” (v. 29). Não há nada a comentar a não ser o trabalho do agricultor. Vemos como esse trabalho se reduz a semear e ceifar. A terra e a semente fazem o resto.
E dizia: “a que compararíamos o Reino do Deus, ou em que parábola o assemelharíamos?”(v. 30). Parece que Jesus medita antes de afirmar ou escolhe uma comparação apropriada. Seu estilo é o de chamar a atenção dos ouvintes, um simples recurso oratório que indica, por outra parte, uma memória viva dos ouvintes e não uma posterior reconstrução. É possível que estas palavras formem parte do método de ensino d’Ele.
“Como com a semente da mostarda, a qual quando sendo semeada na terra é a menor de todas as sementes sobre a terra” (v.31). A mostarda é uma planta da família da couve ou repolho, de grandes folhas, flores amarelas e pequenas sementes, que tem duas espécies principais: branca e preta. A branca chega até atingir 1,2 m de altura e a preta pode chegar até 3m e 4m de altura. A preta é comum nas margens do lago de Tiberíades e seu tronco se torna lenhoso. Por isso, os árabes falam de árvores de mostarda. Esta variedade só cresce ao longo do lago e às margens do Jordão. Os pintassilgos – gulosos de suas sementes – chegam em bandos para pousar nos seus galhos e comer os grãos. As sementes não são as menores entre as conhecidas, mas parece que eram modelo, na época, de coisas insignificantes. A mais comum é a branca – não tão ardente como a preta – precisamente por sua maior facilidade em recolher os frutos.
“E quando está semeada surge e se torna maior do que todas as hortaliças e produz galhos grandes de modo que podem, sob sua sombra, as aves do céu habitar” (v. 32). Temos visto como chegam até 3 ou 4 m de altura, suficientes para aninhar os pássaros em seus galhos.
“Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo” (v. 33 e 34). Os discípulos tinham ocasião de saber o significado verdadeiro das comparações, por vezes não muito claras para o ouvinte em geral. O caso mais evidente é o do semeador e os diversos terrenos em que a semente cai. O público podia ficar com a ideia de que a semente da Palavra era recebida de formas bem diversas pelos ouvintes, mas a razão destas diferenças só era explicada aos que, interessados, perguntaram junto aos Doze pela explicação dela (cf. Mc 4,13-20). O encontro com a Palavra é um dom de Deus, mas a resposta a ela depende da vontade e do interesse de cada um. A explicação correspondente sempre a receberá quem esteja interessado em saber a verdade.
Na primeira destas parábolas temos a exposição de como o Reino se expande com uma força que não depende dos homens, mas do próprio Deus. Poderíamos dizer que descreve a força interna do Reino.
Na segunda parábola encontramos a visão externa do Reino. Seu crescimento seria espetacular desde um pequeno grupo insignificante como é a semente da mostarda – que se parece com a cabeça de um alfinete – até uma árvore que nada tem a invejar os carrascos da Palestina.
Uma certeza é evidente: o Reino é uma realidade que não se pode ignorar. Em que consiste? Jesus não revela sua essência, mas, devido ao nome, estamos inclinados a afirmar que o Reino, como nova instituição, é uma irrupção da presença de Deus na história humana, que seria uma revolução e uma conquista – não violenta mas interior do homem – e que deveria mudar a religião em primeiro lugar e as relações sociais em segundo termo.
Numa época em que revoluções externas e lutas pelo poder estavam unidas a uma teocracia religiosa era perigoso anunciar a natureza verdadeira do Reino. Daí que só as externas qualidades do Reino tenham sido descritas e de modo a não levantar reações violentas. O Reino sofrerá violências, mas não será o violentador (Mt 11,12).
Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Na dor, lembre que Cristo prometeu estar conosco até o fim dos tempos

Celebramos hoje com toda a Igreja a conversão de São Paulo apóstolo, o grande missionário que levou o Evangelho a diversos cantos do mundo, saindo dos limites da Terra Santa, fundando, formando e orientando comunidades cristãs. É conhecida sua mudança de vida: de perseguidor do Evangelho de Cristo a grande evangelizador das nações.
A questão central abordada no Evangelho de hoje é a do papel dos discípulos no mundo, após o retorno de Jesus ao encontro do Pai. O texto consta de três cenas: Jesus Ressuscitado define a missão dos discípulos; parte ao encontro do Pai; os discípulos partem ao encontro do mundo a fim de concretizar a missão que Cristo Ressuscitado lhes havia confiado.
Na primeira cena (vers. 15-18), Jesus Ressuscitado aparece aos discípulos, acorda-os da letargia em que se tinham instalado e define a missão que, doravante, eles seriam chamados a desempenhar no mundo.
A primeira nota do envio e do mandato que Jesus dá aos discípulos é a da universalidade. A missão deles destina-se a “todo o mundo” e não se deve deter diante de barreiras raciais, geográficas ou culturais. A proposta de salvação feita pelo Senhor e que os discípulos devem testemunhar destina-se a toda a terra.
Depois, o Senhor define o conteúdo do anúncio: o Evangelho. O que é o Evangelho? No Antigo Testamento, essa palavra está ligada à “Boa Notícia [Boa Nova]” da chegada da salvação para o povo de Deus. Depois, na boca de Jesus, a palavra “Evangelho” designa o anúncio de que o “Reino de Deus” chegou à vida dos homens, trazendo-lhes a paz, a libertação, a felicidade. Para os catequistas das primeiras comunidades cristãs, o Evangelho é o anúncio de um acontecimento único, capital, fundamental: em Jesus Cristo, Deus veio ao encontro dos homens, manifestou-lhes o Seu amor, inseriu-os na Sua família, convidou-os a integrar a comunidade do Reino, ofereceu-lhes a vida definitiva. Tal é o único e exclusivo Evangelho que muda o curso da história e transforma o sentido e os horizontes da existência humana.
O anúncio do Evangelho obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva (quem acreditar e for batizado será salvo); mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação (quem não acreditar será condenado – vers. 16).
O anúncio do Evangelho que os discípulos são chamados a fazer vai atingir não só os homens, mas toda criatura. Muitas vezes, o homem, guiado por critérios de egoísmo, de cobiça e de lucro, explora a criação, destrói este mundo “bom” e harmonioso que Deus criou. Mas a proposta de salvação apresentada por Deus Pai destina-se a transformar o coração do homem, eliminando o egoísmo e a maldade. Ao transformar o coração do homem, o Evangelho, apresentado pelo Senhor e anunciado pelos discípulos, vai propor uma nova relação do homem com todas as outras criaturas – uma relação não mais marcada pelo egoísmo e pela exploração, mas pelo respeito, pela paz e pelo amor. Dessa forma, nascerá uma nova humanidade e uma nova natureza.
A presença da salvação de Deus no mundo tornar-se-á uma realidade por meio dos gestos dos discípulos de Jesus. Comprometidos com Cristo, os discípulos vencerão a injustiça e a opressão, “expulsarão os demônios em meu nome”,serão arautos da paz e do entendimento dos homens, “falarão novas línguas”,levarão a esperança e a vida nova a todos os que sofrem e que são prisioneiros da doença e do sofrimento. Quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados; e, em todos os momentos, Jesus estará com eles, ajudando-os a vencer as contrariedades e as oposições.
Na segunda cena (vers. 19), Jesus sobe ao céu e senta-se à direita de Deus Pai. A elevação de Jesus ao céu (ascensão) é uma forma de sugerir que, após o cumprimento da Sua missão no meio dos homens, Cristo Ressuscitado foi ao encontro do Pai e reentrou-se na comunhão d’Ele.
A intronização de Jesus “à direita de Deus” mostra, por sua vez, a veracidade da proposta de Cristo. Na concepção dos povos antigos, aquele que se sentava à direita de Deus era um personagem distinto a quem o monarca queria honrar de forma especial. Jesus, porque cumpriu com total fidelidade o projeto de Deus para os homens, é honrado pelo Pai e se senta à Sua direita. A proposta que Jesus apresentou – e que os discípulos acolheram e vão ser chamados a testemunhar no mundo – não é uma aventura sem sentido e sem saída, mas é o projeto de salvação que Deus quer oferecer aos homens.
Na terceira cena (vers. 20), descreve-se, resumidamente, a ação missionária dos discípulos: eles partiram a pregar, ou seja, anunciar, com palavras e gestos concretos, essa vida nova que Deus ofereceu aos homens por intermédio de Jesus Nazareno por toda a parte, propondo a todos eles, sem exceção, a proposta salvadora de Deus Todo-poderoso.
O autor desta catequese assegura aos discípulos que eles não estão sozinhos ao longo dessa missão. Jesus, vivo e ressuscitado, está com eles, coopera com eles e manifesta-se ao mundo nas palavras e nos gestos dos discípulos.
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo, os valores do Reino dos Ceús, visto que estes, muitas vezes, estão em contradição com aquilo que o mundo defende e considera como prioridade da vida. Com frequência, os discípulos de Jesus são objeto da zombaria e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor, na fé, na paz e no dom da vida. Com frequência, os discípulos de Cristo são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.
O confronto com o mundo gera, muitas vezes, desilusão, sofrimento e frustração nos discípulos. Nos momentos de decepção e de desilusão convém recordar-se das palavras de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos aquilo em que acreditamos.
Padre Bantu Mendonça

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Eu sou e você???

   
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sábado, 21 de janeiro de 2012

Sou católico e não desisto nunca


A multidão procura Jesus para O tocar e ser curada de sua enfermidade. Compreende e reconhece n’Ele um poder sobrenatural. Porém, os Seus parentes foram segurá-Lo, porque diziam: “Enlouqueceu”. Os familiares temem que essa maneira de agir possa comprometer o nome da família e decidem tomar o controle da situação.
Vendo a atitude de Seus parentes, podemos nos perguntar: “Quantas vezes somos chamados de loucos?”, principalmente as pessoas que assumem uma proposta de vida radical, deixando tudo para seguir o Senhor mais de perto, como consagrados, casais comprometidos com as pastorais, nas capelas, nas paróquias e na diocese, entre tantas outras pessoas que dedicam a vida para que haja esperança na comunidade.
São os nossos parentes que, muitas vezes, nos acusams de loucos, de “beatos e beatas de sacristia”.
Jesus se encontra dentro de casa, Seus parentes do lado de fora e a multidão está ao redor d’Ele  ouvindo-O. Estão reunidos os discípulos e discípulas em torno de Jesus, como também as multidões, que são pessoas do povo, capazes de deixar tudo e segui-Lo: são os aleijados, coxos, pobres, doentes que estão “como ovelhas sem pastor” (Mc 6,34).
Participar da casa é participar do banquete da vida, da aproximação com o outro como espaço de diálogo e compreensão. Para poder entrar na casa é preciso romper com o sistema de opressão que há em nossa sociedade, à medida que faço do outro instrumento da minha vontade e o coloco em disputa com os demais. A casa é o lugar apropriado para desenhar a proposta que Jesus deseja anunciar e promover o sistema de relação social.
Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa (cf. Mc 6,4). As pessoas capazes de compreender a missão de Jesus são aquelas que fazem a experiência d’Ele. Os mais próximos se afastam diante da missão de Jesus, enquanto os mais distantes se aproximam d’Ele e de Sua missão. Aproximar da missão é encontrar-se dentro da casa e reconhecer em Jesus a presença do Reino de Deus. É preciso compreender os gestos e não ter o coração endurecido. Os que estão fora da casa são os adversários que querem interromper a missão, concordando com uma ideologia que domina as pessoas e controla o sistema opressor.
Estar na casa é o principal foco e eixo de partida. Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por Seu projeto. O grau de parentesco é como um título para que se possa fazer parte da nova comunidade, que requer acima de tudo fidelidade. Jesus se recusa a aceitar quem não aceita Sua missão !
Diante de uma atitude de vida incoerente, na qual o projeto de Deus não é assumido e a discriminação se torna mais forte, Jesus faz um questionamento:“Quem é minha mãe e meus irmãos?” (Mc 3,33). Se eles não conseguem aceitar a missão de Jesus, Este também não os reconhece como parentes. É preciso ser obediente a Deus, porque no centro está o ser humano e suas necessidades. Estar sentado à Sua volta é estar atento aos Seus ensinamentos. É a unidade em Jesus que se deve fazer evidente numa opção de vida, numa instauração de uma família, como também na vida; viver a vida com adesão ao projeto de Deus e na construção de um mundo novo, no qual a esperança nos mova para frente a fim de podermos chegar à terra onde jorra leite e mel. Chame-nos dos nomes que nos quiserem chamar. Digam o que quiserem dizer. É preciso dizer: Sou católico e não desisto nunca!
A oração que devemos rezar é: Ó Deus, assim como nos enviaste o Vosso Filho que se fez louco por amor à Vossa vontade, assim fazei de nós loucos. Loucos para aceitar qualquer tipo de trabalho e ir a qualquer lugar, sempre num sentido de vida simples, humilde, amando e promovendo a paz, a justiça, a restauração e a reconciliação entre as famílias.
Esta pequena oração retrata a opção de vida de Jesus, a quem a própria família chamou de louco. Ela tenta “impedir” que Cristo prossiga com a Sua missão, quando julga que Ele está fora de Si, devido à multidão que O acompanha. Esse aglomeramento da multidão suscita uma preocupação dos parentes e sua intervenção pode ser motivada pela Sua atividade e Seu modo de comportar-se, que fugia aos esquemas dos moldes comuns. “Ele fala com autoridade” ou ainda, “nunca alguém falou como este homem”.

Padre Bantu Mendonça

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Carta Apostólica:Porta Fidei

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio
Porta Fidei 

com a qual se proclama o Ano da Fé (out/2012 - out/2013)

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

Leia mais aqui!

Porta Fidei

Oque achou???

Eai pessoal, oque acharam do novo visual de Veni Emmanuel???
Comentem abaixo!!!

                                                                                               AD COR DEI!

Confira...

Pessoal confira as novidades !!!

Evangelho Marcos 2,23-28 - Santo Evangelho
Santo Antão - Santos

Vá em fotos agora mesmo e conheça a equipe litúrgica!Clique aqui!

Ouça músicas por Veni Emmanuel!Clique aqui!

Adicione Veni Emmanuel na sua lista de contatos do MSN, ou até envie e-mails de pedido de oração, sugestões e outros!

E-mail:adcordei@hotmail.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Em breve!!!

Em breve o blog Veni Emmanuel receberá um novo design, faremos algumas mudanças no blog, deixando ele mais convencional para todos!
Tem alguma dica??
Oque acham??
Comentem!!!

                                                                                                                             AD COR DEI!

É Hoje!!!

Hoje 16/01 às 14 horas entre em seu twitter e vamos divulgar a JMJ RIO 2013!
Teremos um twitaço a favor do evento católico!


Utilize a hashtag #JMJ2013EuApoio, entre nessa!












                                                                                      AD COR DEI!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Daí-lhe Senhor o descanso eterno!

Faleceu hoje 15/01 às 16:10 com 92 anos de idade o padre João Baldan, sbd.
Padre João Baldan foi sacerdote na Paróquia São João Bosco, Dom Bosco, em Americana-SP.
Acontecerá seu velório a partir da 7 horas até às 14 horas, sendo também a missa de corpo presente, no dia 16/01.
Que Dom Bosco o acolha no "Jardim Salesiano"!

Por enquanto não temos mais notícias, assim que tivermos publicaremos!


                                                                                    AD COR DEI!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O perdão é uma libertação

Depois de percorrer a Galileia, Jesus volta a Cafarnaum. Novamente, a casa é centro de convergência da multidão. Jesus dirige-lhes a Palavra. As ações e diálogos que se seguem exprimem o núcleo do ensino e da prática do Senhor: o amor misericordioso de Deus com o perdão dos pecados. Os escribas se escandalizam, pois a casta religiosa de Jerusalém se apresentava como únicos e legítimos representantes de Deus para perdoar os pecados, diante de sacrifícios e ofertas. A acusação de blasfêmia será o motivo da condenação final de Jesus pela casta religiosa que se sente ameaçada pela ação libertadora de Cristo.
A Palavra de Jesus é sempre associada à Sua prática vivificante de cura e libertação. Não é só o corpo que necessita de cura, mas sobretudo o espírito. Jesus nos mostra isso ao curar um paralítico, que é levado à Sua presença. O homem não diz uma única palavra; é o Senhor quem toma a iniciativa e lhe diz: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.
Jesus vê que o homem precisa, em primeiro lugar, de uma cura interior. Muitas vezes, são as feridas interiores que mantêm o homem paralisado. O perdão oferecido por Ele devolve ao paralítico toda a sua dignidade humana, torna-o capaz de “levantar-se” e de pôr-se de pé. O perdão é uma libertação.
O paralítico não esperava por essas palavras. Ele veio à procura da cura física e Jesus fala-lhe de perdão. Os escribas pensam então que o Senhor blasfema. Com efeito, segundo a fé do povo, só Deus tem o poder de perdoar os pecados. Mas Jesus fala indiretamente de si próprio como Filho do homem, uma expressão que pode significar “homem” (cf. Ezequiel 2,1) ou que pode ser utilizada para falar do próprio Deus (cf. Dn 7,13). Enquanto Filho de Deus, que se tornou Filho do homem, Jesus tem o poder de perdoar os pecados.
Jesus Cristo ajuda-nos a descobrir uma outra realidade importante: o pecado não é a causa da doença paralisante. O Deus que Jesus nos veio revelar não é um Deus que castiga. Jesus fala de um homem cego de nascença: “Nem ele pecou, nem seus pais” (João 9,3). Perdoado, curado, o homem paralítico levanta-se, pega sua cama (símbolo da sua doença) e sai diante de toda aquela gente. O perdão torna-nos livres para caminhar, mesmo com as nossas fragilidades, e livres para aprender a conviver com as fragilidades dos outros. Diante de uma tal novidade, não podemos senão exclamar com a multidão: “Nunca vimos coisa assim!” (v. 12).
O paralítico é transportado pelos amigos. Quem são os que me “transportaram”, aqueles que, pela sua fé, conduziram-me a um encontro com Deus? Diz o ditado: “Diz-me com quem tu andas e dir-te-ei quem tu és”. Pois é, os meus amigos me ajudam a chegar e clamar por Deus ou me afundam cada vez mais?
O que me “paralisa”? Em que aspectos sinto a necessidade de uma cura interior?
Jesus diz ao paralítico: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. Como posso compreender estas palavras na minha vida de hoje?
Que Deus lhe dê a graça e a força de se dirigir a Jesus e clamar: “Salva-me! Cura-me, Senhor Jesus!”
Padre Bantu Mendonça

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Você já reconheceu qual é o seu problema?


Jesus andou por toda a Galileia ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando as enfermidades e doenças graves do povo. As notícias a respeito d’Ele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso, o povo levava até Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e Ele curava todos. Grandes multidões O seguiam; eram gente da Galileia, das dez cidades, de Jerusalém, da Judeia e das regiões que ficam no lado leste do Rio Jordão.
No Evangelho de hoje, vemos Jesus com a concisa precisão que se dirige para uma casa.“Logo que saíram da sinagoga, foram para a casa de Simão”, o evangelista Marcos indica que Cristo descarta a sinagoga e afirma Seu ministério no espaço da “casa”. É a casa o lugar onde se reúne a nova comunidade e que se torna o centro de irradiação da missão. Na “casa”, a mulher, libertada de sua exclusão, exerce a prática essencial das novas comunidades, que é o serviço. E é à porta da casa que se reúne a cidade inteira.
Jesus não se deixa reter por uma comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda a Galileia e aos territórios vizinhos.
A sogra de Simão estava com febre. Identificada a doença, Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que Ele cure também a sua doença? Identifique-a, procure saber qual é e clame por Jesus. Se for o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido e confessado a um sacerdote. Por favor, não jogue a culpa nos outros: “Eu pequei porque estava muito sozinha”. Assim como: “Porque meu marido me abandonou”. Ou: “Pequei porque minha mulher me abandonou”. Ou ainda: “Estou no pecado porque o meu pai não me compreende”. Da mesma forma: “Eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim”. Assim como: “Eu bebo porque a sociedade é injusta”, entre outros.
Enquanto você fica tentando explicar, acaba não dando o primeiro passo para sair do vício, do pecado. Se você quer ser verdadeiramente curado, transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz, ao lado de Cristo: “Este não fez nada, mas nós sim; nós merecemos porque somos ladrões, fizemos mal”.
Pergunto-lhe: você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez não seja o dinheiro, não seja a saúde, nem o marido ou a mulher; nem o filho ou o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação. Pode ser que todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.
Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e aceitá-la, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que, apesar de dar esse primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?
Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar ao Senhor pedindo-Lhe ajuda. Fale, em seu coração, com Deus: “Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter. Não tenho paciência, ‘estouro’ por qualquer coisa. Não tenho conseguido dominar meu temperamento. Meu problema não é meu patrão nem que os outros tenham oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado e não tenho forças para sair desta situação sozinho. Preciso de Sua ajuda”.
Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo: Estarás comigo no Paraíso”. Percebam, queridos, o ladrão somente pede: “Lembra-te de mim”. Nada mais. Porém, Jesus lhe diz: “Eu te prometo que estarás comigo no Paraíso”.Nunca mais estará sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passará fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre – diz o Senhor – por toda a eternidade!
Padre Bantu Mendonça

Amoris Divini!

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Santa Cruz!


Ó Jesus, tende piedade de nós!
Que a Vossa Santa Cruz nos liberte de todo o mal!
Amém!


Significados dos símbolos da cruz:
As 3 estrelas-É a Santíssima Trindade, sendo a 1º estrela Deus Pai, a 2º(estrela da direita)Deus Filho, e a 3º(estrela da esquerda)Deus Espírito Santo.
O Rosto de Jesus-Simboliza o sofrimento d'Ele na Cruz, oque Ele passou por nós.
PX-Christogram  ☧ é um monograma ou combinação de letras que forma uma abreviatura do nome de Jesus Cristo , tradicionalmente usada como um símbolo cristão .É formada pela sobreposição das duas primeiras letras na grafia da palavra grega Cristo grego : "Χριστός"), chi ch = e rho = r, de tal forma a produzir o monograma. 

Orações!!!

Veni Emmanuel tem uma nova página!!!!!
É a página orações, lá você poderá conferir oração para Deus Trino, Santos e Santas, Anjos, e a Santíssima Virgem Maria, entre agora mesmo e veja oque te espera!!!!!
       
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                                                                                                                           AD COR DEI!

Jesus nos deixou a graça de lutarmos contra o mal

Com este gesto de expulsão do demônio, Jesus deixa-nos uma promessa e a certeza de que “estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas” (Marcos 16,17). Por outro lado, que também muitas coisas do mal podem influenciar o nosso dia a dia, como, por exemplo, a mentira, a inveja, o orgulho, a infidelidade com o irmão, a falsidade, entre outros. Tudo isso é ação do mal dentro de nós, se nos deixarmos ser conduzidos por estes sentimentos e por essas más inclinações ficaremos longe de Deus e, ao ficarmos longe do Senhor, o nosso dia tende a ser péssimo. E se o dia é péssimo, a semana também pode ser. E, assim, o mês e o ano também podem ser péssimos!
No Evangelho de hoje, Jesus expulsa o mal de um homem. Trata-se de uma possessão e o Senhor ordena que o espírito mau se cale e, no mesmo instante, o homem é liberto. Cristo nos deixou a graça de lutarmos contra o mal, quando percebemos que estamos agindo de forma errônea devemos também repreender esse mal dentro nós. Quando começo a mentir, quando começo a sentir inveja de alguém, quando começo até mesmo a me desanimar e a me culpar eu devo dizer assim: “Senhor Jesus, em Teu nome eu repreendo todo espírito de desânimo, mentira, inveja, etc!”
Percebam que o nome de Jesus deve vir em primeiro lugar, assim evitaremos lutar diretamente contra o mal. Por isso, dizemos o nome de Jesus “em primeiro lugar”, pois assim O colocamos à nossa frente. Desse modo, o próprio Senhor vai combater o espírito mau que nos guia para fazer uma ação contra alguém ou contra nós mesmos.
Podemos também repreender em nome de Jesus todas as pragas lançadas contra nós, todos os olhares que são lançados contra nós, dizendo: “Senhor Jesus, em Teu nome eu repreendo essas palavras e esses olhares”.
O ensinamento de hoje é muito importante para o nosso dia a dia, devemos colocar Jesus sempre à frente, se assim não o fizermos acumularemos fracassos, derrotas atrás de derrotas, porque estaremos aceitando o mal em nós e nosso dia será ruim e assim sucessivamente. Razão pela qual Jesus nos disse que todos esses milagres acompanharão aqueles que acreditarem em Seu nome. Por isso a partir de hoje proclame o nome de Jesus na sua vida, em tudo repreenda a ação do mal “e o inimigo fugirá de vós”(Tiago 4,7).
A autoridade com que Jesus falava e realizava milagres chamava a atenção das pessoas. Embora houvesse muitos mestres e se tivesse notícia de indivíduos capazes de operar prodígios, Ele se distinguia de todos os demais. Não era um “milagreiro” qualquer, nem um rabi como tantos outros. Em que consistia a originalidade de Cristo?
As palavras e as ações de Jesus apontavam para algo que O superava. Não correspondiam àquilo que se podia esperar de um ser humano comum. Por exemplo, o modo como se defrontava com os espíritos imundos, e os submetia destemidamente, tinha algo de insólito. O segredo de tudo isso é que Jesus era detentor de um poder recebido de Deus. Era o Pai mesmo quem agia por meio do Filho. Por isso, o povo percebia existir algo de especial no que Ele fazia. O próprio Jesus afirmava não agir por conta própria, e sim, por iniciativa divina. Jamais dissera estar n’Ele a fonte de Seu poder. Antes, buscava sempre levar Seus ouvintes e espectadores a atribuir a Seu Pai tudo o que viam e ouviam. As ações do Mestre eram verdadeira revelação do Pai.
Ao constatar que Jesus ensinava, com autoridade, uma doutrina nova, as pessoas podiam reconhecer, logo, a ação de Deus no meio delas.
E quando você fala, o que as pessoas reconhecem nas suas palavras?
Padre Bantu Mendonça